O Tudo Miss já está no clima do Miss Brasil 2013, que acontece no mês que vem em Belo Horizonte.
No blog já vimos algumas das concorrentes, como Nataly Uchôa (Amapá), Tereza Azedo (Amazonas), Priscila Cidreira (Bahia), Mariana Vasconcelos (Ceará), Anne Volponi (Espírito Santo), Jakelyne Oliveira (Mato Grosso), Janaina Barcelos (Minas Gerais), Helena de Castro (Pernambuco), Orama Valentim (Rio de Janeiro), Cristina Alves (Rio Grande do Norte), Vitória Centenaro (Rio Grande do Sul), Francielle Brito (Santa Catarina), Bruna Michels (São Paulo) e Lisianny Bispo (Sergipe).
E quem está dando o que falar são as misses "recicladas", como são chamadas as belas que estão tentando o Miss Brasil pela segunda vez. A reciclagem no Miss Brasil não é novidade e vem desde os anos 60. Neste ano, temos um trio de beldades que buscaram e conseguiram uma segunda chance no concurso nacional: a miss Minas Gerais, Janaina Barcelos, que já representou São Paulo em 2008, a miss Rondônia, Jeane Aguiar, que já havia representado o Estado em 2010, e a miss Goiás, Sileimã Pinheiro, que já tinha representado o Estado em 2006.
É com esta última, Sileimã, 25, que a gente conversa hoje. Desde 2006, a bonita tem se esforçado para seguir direitinho as regras do mundo miss e evitou até pensar em casar ou ter filhos, posar para ensaios sensuais e mesmo coisas simples como fazer uma tatuagem, tudo pelo sonho de voltar a disputar o Miss Brasil e desta vez levar a coroa.
Articulada e obstinada, a morena com nome de deusa indígena conta que em 2006 "não sabia passar sequer um batom", mas que hoje se sente pronta para representar o País. E desta vez está tão confiante que já até anunciou na descrição de seu perfil do Facebook: vai trabalhar para a Miss Universe Organization a partir de novembro de 2013 (quando será conhecida a vencedora do concurso internacional).
Mas o que será que fez essa goiana voltar a disputar o Miss Brasil, sete anos depois da primeira tentativa? Descubra!
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Tudo Miss - Você está voltando a competir no Miss Brasil depois de sete anos. A ideia de voltar é recente ou já vem desde 2006?
Sileimã Pinheiro - O sonho de ser Miss Brasil eu carrego comigo desde os 5 anos de idade, sem ser influenciada por ninguém. Minha mãe, que é cabeleireira, disse que levou um susto quando uma de suas clientes me perguntou aos 5 anos o que eu iria ser quando crescesse e eu respondi rapidamente: "Miss!" Minha mãe ficou assustada porque ela não faz ideia, e ainda não faz, até hoje, de onde eu tirei isso. Enfim, em 2006 não realizei meu sonho de ser miss Brasil, mas não fiquei triste, afinal, fui a miss Goiás durante todo aquele ano. Antes mesmo de descer do palco [do Miss Brasil] eu disse pra mim mesma que voltaria. E nesses sete anos, além de me preparar, eu corri de tudo que pudesse impedir o meu retorno: casamento, filhos, tatuagens, fotos sensuais… Eu falo com toda a convicção: não é um desejo, é um sonho! Se fosse apenas um desejo, ele não teria sobrevivido a todos esses anos. Hoje, mais do que nunca, luto pelo Miss Brasil, não só pelo meu sonho em particular, mas pelo meu estado de Goiás que nunca teve uma miss Brasil, quero trazer esse presente para os goianos e ser um orgulho para esse povo que tanto amo.
Tudo Miss - No que você evoluiu, de 2006 para cá?
Sileimã Pinheiro - Eu diria que em tudo. A Sileimã de 2006 era uma menina que não conhecia o mundo, que não sabia passar sequer um batom, que viu o mar pela primeira vez no Miss Brasil, realizado no Rio de Janeiro naquele ano. Era guerreira, sonhadora, batalhadora, mas era uma menina. Hoje falo com propriedade que sou uma mulher, pronta para representar o nosso País. Cresci, amadureci, tive a oportunidade de conhecer vários países, morei em várias capitais do Brasil. Não dei sequência à carreira de modelo, apesar de ter feitos diversas campanhas dentro e fora do Brasil, porque esse nunca foi o meu objetivo. Hoje compreendo o verdadeiro papel de uma miss, para seu Estado, sua coordenação e para as pessoas. As pessoas esperam por postura, atitudes da sua representante e hoje eu consigo responder à altura.
Tudo Miss - Você não chegou a se classificar, em 2006. Foi muito frustrante ou você achou justo?
Sileimã - Realmente não fiquei entre as 10, mas frustrada em nenhum momento! Saí do palco sorrindo, olhei para o lado e vi muitas misses chorando, mas a sensação de não me classificar foi a que me motivou, instigou, estimulou, impulsionou a querer voltar. Foi justo, sim, a Rafaela Zanella, miss Rio Grande do Sul, era a mais preparada naquele momento para representar nosso País. Algum tempo depois, recebemos a pontuação do Miss Brasil e acabei surpreendida, pois estava empatada com mais algumas misses em 11º lugar! Vi que faltou pouco para estar entre as melhores, para poder quem sabe, ir adiante. Isso foi pra mim mais uma fonte de energia para não desistir e me aprimorar!
Tudo Miss - Você acha que as misses "recicladas", como é o seu caso e também o das candidatas de Minas e Rondônia, podem ser alvo de algum preconceito?
Sileimã - Acredito que não, vivemos em País livre, onde a população é admirada por não desistir nunca dos seus sonhos e objetivos. Então, muito pelo contrário, me sinto grande pela coragem de disputar um título que já foi meu há sete anos [o de miss Goiás]. Fui a primeira miss a ser a representante do mesmo Estado duas vezes. Sem ter dimensão de como seria, já entrei pra história dos concursos de beleza, lutei muito pra defender o meu Estado de novo, abri mão durante quase um ano da minha vida social e pessoal, para poder me dedicar por completo à minha preparação. Se tiver que ser alvo, que seja de respeito, porque estou lutando pelo meu sonho e todos temos o direito de tentar de novo.
Tudo Miss - Desta vez, você vem para ganhar?
Sileimã - Estou pronta, me sinto preparada para representar o nosso País e principalmente trazer a primeira vitória pro meu Estado. Estou fazendo a minha parte, mas sei que não depende só de mim, espero ser o padrão de mulher que o Miss Brasil está buscando. Hoje sei a importância de uma miss para a sociedade, a dedicação exigida durante o ano do título, deixando de lado estudos, vida particular, para executar bem o papel de miss e de representante do seu País. E eu sou assim! Eu me dedico por completo a tudo que faço.
Tudo Miss - O seu nome é bem diferente, ele tem alguma história especial?
Sileimã - Sim, meus pais conheceram uma índia em uma tribo no norte de Goiás que se chamava Sileimã. Ambos ficaram encantados com o nome e com o significado que foi apresentado para eles, "deusa dos índios". Estive em tribos no Tocantins e no Amazonas e em cada uma delas me falaram que era deusa da força, da sabedoria... Confesso que hoje fico meio perdida com o significado original do meu nome, mas o mais importante é o fato de ela ser uma deusa e ter uma simbologia importante para os índios. Amo meu nome, pois além de forte, até hoje não encontrei ninguém com o mesmo.
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